Não admito viver com essa derrota

flash escreveu:Temos q respeitar nossas aspirações e nao apenas taxa la como algo imaturo. A desigualdade sexual eh um fato. Apenas um grupo pequene de homens que beiram a perfeiçao podem experimentar sensações que a grande maioria dos homens nao podem. As mulheres bonitas sao muito exigente e gostam de um perfil de homem que eh raro (bonito, rico, influente, engraçado, jovem, sarado e com cabelo bonito). Todo exercito de mulheres bonitas atacam esse grupinho pequeno de homens. A maior parte dos homens ficam chupando o dedo e quando por fim pega uma bonita, viram escravos dela a ponto de casarem com ela. Ja o grupo seleto de homens, pegam diariamente beldades com pouco custo e com variabilidade. Espalhando seus gens "perfeitos" para o melhoramento da especie. Essa eh a lei natural.

E quando vc se casa com uma bonita, constata no passado dela que ela ja foi petisco de garanhao. Ela sofreu por ser trocada, e escolheu meros mortais medianos q tanto suam pra ter uma penumbra do sol.

flash escreveu:Em q momento eu menti neste topico?

flash escreveu:Que mentira lavada. Nunca choraminguei. E se usei o termo inveja, foi no tom de admiração, nao de ódio.

txacatxa1 escreveu:careca aos 23 anos, não serei forçado a viver assim se não quiser, eu sou o dono da minha vida e faço o que quiser com ela


mais de um ano sem ir a praia ou piscina em publico
isso não é aceitável
um cancer seria mais bem vindo com toda a certeza

pro inferno com tudo, que o sol exploda e destrua a vida nesse planeta infeliz

Jimmy Stewart escreveu:A natureza e a genética não tão ligando se a gente admite ou não isso ou aquilo sobre a AAG. A genética simplesmente existe, está lá.

Agora vc tem de levantar a cabeça e tentar achar a melhore forma de lidar com isso, desde tratamentos, cirurgias, prótese ou aceitação.
Cirurgia em AAG com tendência a grau futuro grande sempre tem o risco de a AAG avançar em outras partes e não ter mais cabelo na área doadora pra tapar futuras áreas calvas. A menos que a pessoa opte por planejar de forma a área doadora ser capaz de cobri tudo, mas isso em graus grandes quase sempre implica em escolher um estilo de transplante que deixa entradas e com uma densidqade de cabelo baixa, pois tem de ir poupando a área doadora pro futuro quando, em vez de gastar muito no começo dando alta densidade em áreas pequenas.
Entretanto há a esperança que em poucos anos alguns tratamento em pesquisa sejam aprovados e permitam manter os cabelos originais. Em quem tem AAG relativamente lenta, ou sob pelo menos algum controle com tratamento clínico que a torne lenta, talvez possa valer a pena o risco de uma ou duas cirurgia na esperança que esses novos tratamentos estejam disponíveis antes que a AAG avance e encareque outras áreas após esgotada a área doadora.

Também existem tratamento mais fortes que a finasterida, como a dutasterida oral associada a dutasterida tópica. E existe uma opção segura de usar dutasterida, na forma de intradermoterapia, que tira o risco de colaterais, embora seja uma terapia meio cara e bem pouco difundida no Brasil.

Vivemos numa sociedade que nos educa desde criancinha a nos importar demais com que os outros pensam, e isso no Brasil parece ainda mais gritante que em outros países, principalmente em relação a estética e dinheiro. Não só diz pra se preocupar baseado nos outros mas também chega a absurdos como julgar baseado nos outros e não baseados em ética e justiça moral. Ou seja, uma cultura populista bem medíocre.

Mas devo admitir que o cabelo é algo mais profundo, pois nascemos com ele, e não é um bem de consumo em sí ou um adorno caro ou bem material. Pra muitas pessoas perde-lo é quase como perder um membro, do ponto de vista psicológico, mesmo que outras pessoas ao redor não liguem pra isso.

Mas tem muita gente que aprende a viver mesmo sem o cabelo, surfa, nada faz tudo. As pessoas que mais são zuadas são aquelas que demonstram se preocupar ou se chatear quando comentam do cabelo delas.
E quanto a mulheres..., o povo nesse fórum resume muito mulher a um" bicho peitudo sexual", quase a um objeto, quase uma puta. Já cansei de ver forista noiado e até suicida (que diz que quer se matar) ficar chorando porque não tem uma piriqueti (como se fosse grande coisa aquelas vendidas) ou até mesmo porque não tem uma Ferrari. Deprimente... Até parece que estão numa dimensão paralela ou num episódio do seriado Além da Imaginação, onde só existem mulheres para homens sarados ricos modelos, e onde apenas homens sarados modelos e ricos se casam ou namoram.
Como se no mundo não existissem também centenas de mulheres reclamando que não acham homem. E o mais incrível, essa alegada carência muitas vezes nem é carência tão real, mas um sentimento de obrigação de se mostrar como bonzão ou como viril, ou como o cara, o pegador, ou seja um sentimento de dever, como se devessem aos outros isso pra ser respeitado ou se sentirem alguém.

Cada vez mais me espanto com o absurdo em que se transmutou a civilização, onde a coisificação das pessoas é cada vez mais vista como perfeitamente normal. Quem dá corda a isso, se rebaixa a isso, alimenta/é cumplice desse sistema doente, dessa mentalidade, não pode vir reclamar depois, e muito menos chorar se vitimando. É tão patético quanto um boyzinho cheirador de coca que sempre compra com seu traficante da esquina, o financia, e depois reclama se o traficante causou violência e problemas no seu bairro.

Esse meu post não é necessariamente uma indireta a quem criou esse tópico, mas uma síntese geral para reflexão baseada em inúmeros comportamentos e ideais perturbadores que já presenciei na história desse fórum.
Tudo bem em desabafar, mas é bom não perder o bom senso.

waan oliver escreveu:

Jimmy Stewart escreveu: Adorei seu comentário. Vivemos em uma sociedade doente, enquanto não despertarmos nossa consciência vamos continuar sofrendo por coisas até banais. É aquela velha história, ou vai por amor ou vai pela dor, e a maioria ainda prefere ir pela dor. Por isso que é tão importante a gente começar a viver a nossa verdadeira essência e parar de ficar indo atrás de uma multidão que não nos leva a lugar nenhum.

Jimmy Stewart escreveu:O ser humano hoje tem tanta tecnologia, produz tanto em tamanha quantidade, tem capacidades impressionantes...
E como usamos isso ? Pra sofrer mais, pra poluir, e pra criar nóias psicológicas de consumo, ou nóias que escravizam, que nos dizem que pra sermos felizes temos de ter 1001 coisas, ou aquele tipo de coisa.

A mídia convenceu as pessoas a serem infelizes e amargas, e isso hoje já está desde a infância. É como um fascismo consumista, só que em vez de soldados e agentes do governo, as próprias pessoas são agentes fiscalizadoras umas das outras, sempre comentando e fuxicando e falando mal se alguém não seguiu a mesma ditadura ou se não se curvou a ela.
Exemplos: Se um bem de vida ante de carro popular falam mal. Se uma idosa namora, falam mal. Se um jovem não faz as idiotices que dizem que é coisa de jovem, falam mal. Se é feia, falam mal. Se é bonita demais, invejam e falam mal de alguma forma, ou paparicam feito idiota em vez de tratar normalmente. Se é reservado falam mal. Se é uma mais liberal falam mal.

Antigamente criança brincava na rua, corria, nadava. Hoje ficam trancadas, exigem iphone, ou exigem Playstation, e tem vergonha do corpo, ou tentam ser o que não são.
As pessoas cada vez mais se estranham mais hoje. Isso vem se refletindo em sintomas como depressão (que aumentou muito nas últimas décadas), raiva (gente irada e violência a todo vapor), insatisfação etc... Como resultado o consumo de drogas aumentou, pois pessoas insatisfeitas e pra baixo tem maior risco de se tornarem usuários de drogas (ilícitas e o abuso da lícitas).
Ou então buscam a salvação em "Deus", achando que sua fé lhe trará dinheiro e uma mulherão, como prometem tantos pastores sociopatas por aí.

waan oliver escreveu:

Jimmy Stewart escreveu: Adorei seu comentário. Vivemos em uma sociedade doente, enquanto não despertarmos nossa consciência vamos continuar sofrendo por coisas até banais. É aquela velha história, ou vai por amor ou vai pela dor, e a maioria ainda prefere ir pela dor. Por isso que é tão importante a gente começar a viver a nossa verdadeira essência e parar de ficar indo atrás de uma multidão que não nos leva a lugar nenhum.

carecapracaralho escreveu:

Jimmy Stewart escreveu:A natureza e a genética não tão ligando se...

Passei a admirar mais ainda você. Concordo em gênero numero e grau.