EfeitoPlacebo escreveu:como assim? vc está usando a testosterona há quanto tempo? e quais foram os reflexos na sua AAG?
Acredito que a relação não seja tão simples assim, aumento da testosterona = aumento da conversão em DHT e mais AAG.
Afinal de contas quando o homem é mais novo ele tem mais testosterona no corpo, então se a relação fosse simples assim quando o menino entrasse na puberdade deveria começar a perer cabelo. Tem algo a mais nesta equação.
guilhermegomes escreveu:Um médico me receitou testosterona porque minha testosterona estava em 400 (o normal é estar entre 200 e 800)
e acabou por apertar o botãozinho da AAG.
Fela d rosca! :?
EfeitoPlacebo, quando o homem é jovem, de fato a testosterona é bem alta, mas o DHT, por incrível que pareça é BAIXO! Não sei exatamente o porque disso, talvez a enzima 5AR nos homens jovens existe em menor quantidade, e com o tempo o corpo sintetize mais, pois estudos e médicos ja afirmaram que o corpo tem a capacidade de renovar as enzimas 5AR, mas claro que depois de um tempo, e é por isso que quando suspende-se a fina, volta a calvície como antes. Apesar da meia vida da fina ser de somente algumas horas, o complexo inibitório que ela exerce nas enzimas, perpetua-se por alguns dias, e as enzimas vão retornando conforme os dias que vc não toma fina. A fina parece ter uma grande afinidade com as enzimas alvo.
Continuando sobre a relação entre idade e DHT: conforme o homem torna-se adulto (fase dos 19 aos 40 anos), a testosterona vai gradativamente abaixando e o DHT aumentando. Quando o homem atinge os 50, 60, e adiante, o DHT passa a abaixar também, e daí temos um homem com testosterona e DHT ambos baixos, e isso não é bom, pois quando os 2 principais hormônios masculinos estão baixos, o estrogênio, prolactina todos aumentam, pois nossos hormônios atuam em feedback negativo.
Por essas razões eu acredito na reposição hormonal, desde que feita com acompanhamento médico e com dosagens terapêuticas. Acredito sim que pode aumentar a qualidade de vida. Mas temos sempre as exceções né? Talvez nem todos respondam bem a essa terapia, ou talvez pra outros a dosagem tem que ser menor e menos frequente, e dessa forma aumentando bem pouco a testosterona/DHT, mas ja apresentando certo benefício pro paciente. Um dos problemas da medicina, é o de estabelecer padrões de dosagem, sendo que dose X pra um, não faz o mesmo efeito/colaterais que faz em outro. Eu entendo o porque de estabelecer padrões, afinal é praticamente impossível um médico acompanhar paciente por paciente com várias doses até se chegar na ideal pra cada um, isso pra cada substância. É atualmente impossível! Mas talvez esse seja o futuro, um tratamento totalmente individualizado, correspondendo com as necessidades individuais de cada um.